Como funciona um b3b em cima do palco? Illusionize dá o papo!

Por Maria Angélica Parmigiani

Foto de abertura: divulgação

No dia 18 junho, o Só Track Boa passou a régua em sua turnê semestral, com um evento bombástico em Goiânia, a terra do desande. Para quem não sabe, o termo refere-se à música eletrônica que mistura o tech house e bass house à uma energia bem brasileira e que, justamente, vive sua ebulição na região Centro-Oeste, onde germinam alguns talentos nos últimos anos no cenário nacional voltado ao estilo.

O evento em questão, promoveu um momento marcante para sua própria história, que cristaliza-se cada vez mais como um dos principais festivais do estilo e também da dance music brasileira, trazendo um b3b entre Illusionize, Victor Lou e Visage. Para alegria dos fãs do desande, o set foi gravado em vídeo e, recentemente, publicado por Pedrinho aka Illusionize, que reforça a importância do ocorrido, já que os três artistas de carreiras exponenciais, são da mesma cidade e possuem uma jornada com a música muito próxima.

HM – Fala Pedrinho, tudo bem? Uau, b3b em uma Só Track Boa em Goiânia! Como foi viver isso ao lado dos amigos e parceiros de profissão?

Foi algo inédito e marcante. Até então não tinha rolado um b3b na terrinha e essa oportunidade foi maravilhosa!! To pela próxima!

HM – E como foi e é a dinâmica para fazer um b3b? Você já havia participado de um set nesse formato? Acho que acaba sendo bem diferente de fazer essa interação, comparado a um projeto de duo ou trio, por exemplo, né?

Foi bem de boa, já fizemos isso VÁRIAS vezes, só que em casa, nos desandes com a turma, então chegar ali e tocar com eles, foi como se estivéssemos no quintal de casa tocando para os amigos.

HM – Neste dia, vocês chegaram a combinar algo ou foi no flow? Cada um toca uma track?

Foi 100% no flow, sério!

spo_track_boa_goiania_500_01
Foto: divulgação 

HM – Sempre tive a curiosidade: quando rola um b2b, ou até mesmo um b3b, existe uma cartilha do que pode ou não fazer? Ou parte-se somente do bom senso de todos ali?

Na verdade, você sente o momento e vai seguindo a música, se tu quer mudar, só continua se a pista aceitar, se for estranho, mudamos pra outra parada, mas, olha, é muito difícil isso rolar, geralmente flui muito bem.

HM – Com quais outros artistas você já tocou em formatos colaborativos?

Poucos, Lukas, Meca, Gabe, Glen, Ardalan e os meninos. Procuro ter uma afinidade com a pessoa, pois isso muda tudo, entende? E com eles a afinidade até então foi 100% .

HM – A pergunta de milhões: existe um estudo e seleção prévios para esse momento ou, nesse caso, é mais intuitivo por ser um momento de confraternização?

Olha, eu ando sempre preparado pra quase tudo, mas num geral, é mais intuitivo e momentâneo tb, entende? 

HM – Vocês entregaram a pista pro Vintage Culture, né? Como estava a pista nessa hora? Podemos esperar mais momentos assim?

Estavam em êxtase!! E com certeza vocês podem sim esperar mais momentos como este! Eu mal posso esperar por isso. 

Deixe um comentário

Fique por dentro