Funk

“É mais que um gênero musical”. Governo sanciona o dia nacional do funk, considerado por muitos a música eletrônica popular brasileira.

No último dia 31, Lula sancionou o projeto de lei do Alexandre Padilha, que implementa do Dia Nacional do Funk no Brasil, a ser comemorado todo dia 12 de julho.

“Reconhecimento mais que merecido para uma cultura que nasceu nas periferias e conquistou o Brasil e o mundo. O funk é voz, é identidade, é resistência!”, afirmou o ministro em seu Twitter.

A data homenageia o gênero que ganhou força com o Baile da Pesada em 1970 no Canecão, casa de show do Rio de Janeiro.

Outros gêneros musicais que são homenageados no Brasil são o samba e o forró (2 e 13 de dezembro).

Este ano, o techno alemão e a cena clubber de lá viraram patrimônio imaterial da humanidade pela UNESCO.

A discussão funk e música eletrônica já é antiga. Diversos artistas como Zegon e Mr. Catra já vieram a público dizer que o funk é a música eletrônica original e popular brasileira.

O palco TNT do Primavera Sound São Paulo 2023 teve vários estilos eletrônicos e urbanos conforme a característica da marca, dentre eles DJs e MC’s de funk como Gabriel do Borel e Mu540.

O Lolla esse ano também levou o funk brasileiro ao palco de música eletrônica, o tradicional Perry.

Em uma palestra no Hacktown em MG no último final de semana, Juli Baldi do Bananas Branding e do Mapa dos Festivais falou sobre a curadoria do palco TNT e comentou que o motivo da escolha desses artistas se deu ”porque era um palco de música eletrônica e a marca é urbana, e qual é a música eletrônica brasileira? É o funk!”

“O funk é uma música eletrônica brasileira e está se modificando por ser experimental. Com o destaque dos DJs e as diferentes vertentes, estamos chamando atenção de diversos públicos, inclusive na Europa” afirmou o DJ Caio Prince ao Portal Metrópoles.

Segundo o Spotify, o funk brasileiro foi o estilo de música feita por artistas nacionais mais ouvido fora do Brasil em 2023.

Seria então o funk nacional a nossa musica eletrônica mais ouvida no mundo?

Por Adriano Canestri e Gábi Loschi

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