A maior edição da Só Track Boa em Minas Gerais aconteceu no último sábado, 14, e Vintage Culture matou a saudade do povo mineiro após alguns meses. Não satisfeito, o artista realizou 3 sets com propostas diferentes.
O primeiro, um b2b com Illusionize, seu amigo de longa data e que não tocavam juntos há um bom tempo. Depois, logo na sequência, fez seu set solo principal de 02h. Ambos foram feitos no palco OCA, que foi o mainstage da edição mineira após o sucesso em São Paulo. Para finalizar a festa, pela manhã, um emblemático set no palco Never Stop Dancing em b2b com o sueco Adam Beyer.
Cada um desses sets trouxe uma faceta de Vintage Culture, vamos falar um pouco sobre cada uma delas.
Com Illusionize, Vintage trouxe seu lado do tech house. Inclusive, o artista vem se reaproximando do estilo nos últimos meses e acaba de anunciar seu próximo lançamento ‘’High’’ com Vinter pela Hot Creations. Foi um set enérgico como costumam ser as horas de tech house nos eventos e a amizade com Pedrinho deixou os DJs à vontade para tocar tudo o que estavam com vontade.
Após 01h, sai Illusionize e Vintage continua para seu set principal, agora também passeando um pouco pelo tech house, mas explorando mais sons melódicos como tem sido seus sets e lançamentos dos últimos anos. E claro, tocando clássicas como ‘’Bros’’ e hits recentes como ‘’Fallen Leaf’’, além das tracks do álbum Promised Land. Foi um bom set para matar a saudade dos fãs que não o viam em Belo Horizonte desde um super set no carnaval do Club 415.
A noite continuou até que o sol raiou e o role chega ao ápice, pelo menos para este que vos fala. Adam Beyer b2b Vintage Culture no palco NSD carrega uma multidão para o palco, que não satisfeita com 12h de festa até então queria curtir este momento inédito. E o set foi como esperado, muito techno e uma porrada atrás da outra, o que fez a galera não arredar o pé de jeito nenhum. Aqui, Vintage mostra aquele lado que muitos fãs comentam ser seu favorito. Quando ele toca sem amarras, geralmente nos sets pela manhã, assim como no Thunder Machine do Vintage Is A Festival.
Os 3 sets mostram o amadurecimento do artista, como ele consegue se adaptar a diferentes momentos e festas, e sempre agradando sua legião de fãs mesmo tocando sons variados. Há momentos de nostalgia, para dançar, se emocionar e tudo que envolve um show de música eletrônica.
Qual ‘’skin’’ do Vintage Culture é a sua favorita?
Por Adriano Canestri