D-Nox & Beckers celebram passado e futuro em “DAB”, seu mais novo álbum de estúdio

 Poucas parcerias na música eletrônica conseguem traduzir duas décadas de trajetória em um único trabalho. Com o lançamento de “DAB”, seu primeiro álbum em 14 anos, D-Nox & Beckers não apenas reafirmam seu lugar como pioneiros do progressive house, mas também revelam a maturidade artística de quem esteve na linha de frente da cena por mais de 20 anos. O LP chegou nesta sexta-feira, 13, via Sprout Music, em dois formatos: clássico, com faixas independentes, e como DJ mix, com as tracks mixadas. Ouça aqui!

O duo, formado pelos alemães Christian Wedekind (D-Nox) e Frank Beckers, percorreu uma jornada que começou nos anos 2000, unindo o groove vibrante das pistas com uma musicalidade refinada. Em “DAB”, essa conexão é levada a um novo patamar: 12 faixas que equilibram nostalgia e inovação, oferecendo uma perspectiva única da evolução do house progressivo e do techno melódico.

D-Nox, um ícone da cena techno alemã dos anos 90, trouxe ao projeto sua experiência em leitura de pista e produção, enquanto Beckers, com sua formação em composição clássica, adicionou um toque sofisticado às melodias e aos arranjos. Essa combinação de expertises moldou um som que continua influente, recebendo suporte de nomes lendários como Sasha, Nick Warren e Hernán Cattáneo.

Diferente dos trabalhos anteriores, “DAB” nasceu em estúdios separados, com D-Nox no Brasil, onde mora atualmente, e Beckers na Alemanha. Mesmo com as barreiras geográficas, a colaboração fluiu de forma orgânica, resultando em um álbum coeso que reflete tanto a essência do duo quanto a busca por novas sonoridades.

“Este álbum é uma celebração da nossa história e uma carta de amor ao público que nos acompanhou por tanto tempo”, declarou D-Nox.

Desde “Left Behind” (2007) e “Distance” (2011), seus primeiros álbuns, até os lançamentos mais recentes, D-Nox & Beckers continuam sendo referência de qualidade e inovação. “DAB” é mais do que uma celebração de 20 anos de carreira; é um lembrete de que o progressive house e o techno melódico são territórios férteis para criação, com espaço infinito para experimentação e emoção.

Para quem já os acompanha há tempos ou para novos ouvintes, o disco é um convite para se perder e se encontrar nas pistas de dança, celebrando a atemporalidade da música eletrônica — e o passado e o futuro de dois dos seus expoentes.

Por redação

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