CONFIRA “LEAVE ME SLOWLY”, MÚSICA DE STARSMITH COM ELLIE GOULDING

Poucas parcerias deixaram uma impressão tão duradoura quanto a colaboração entre Starsmith e Ellie Goulding. Finlay Dow-Smith, conhecido globalmente como Starsmith, tem sido um dos principais produtores no Reino Unido, trabalhando com um elenco estelar de talentos, incluindo Zedd, Kehlani, Lady Gaga, Jess Glynne e Paloma Faith. Sua colaboração com Goulding no álbum de estreia da cantora, Lights, não só liderou as paradas de álbuns do Reino Unido, mas também vendeu mais de 2 milhões de cópias em todo o mundo, consolidando ambos os nomes na história da música moderna.

Leave Me Slowly”, que chegou ao streaming há duas semanas, é inspirada por uma nova onda de música eletrônica – denominada por alguns como Emotional Dance, e por outros como Stutter House. O novo single de Starsmith com Ellie Goulding é ao mesmo tempo uma referência nostálgica às suas produções passadas e um passo ousado para o futuro. A música captura a essência do que uniu Starsmith e Goulding em primeiro lugar: a paixão por criar músicas que tocam a alma e fazem a gente dançar.

Confira abaixo a entrevista com o artista:

1.⁠ ⁠Quais são suas principais influências musicais e artísticas?

A dance music do final dos anos 90/início dos anos 2000 teve um grande impacto em minha identidade musical quando eu estava crescendo, especialmente o French touch. O álbum Hail to the Thief, do Radiohead, o álbum Alphabetical, do Phoenix, os álbuns de compilação do The Postal Service, Modular e Kitsune, as playlists que meu irmão mais velho fez para mim com músicas que ele ouviu em raves na faculdade de artes e eu ainda estava na escola também foram muito influentes para mim.

2.⁠ ⁠Como você e Ellie se conheceram?

A Ellie me procurou no Myspace, quando eu estava postando demos e remixes, e ela estava postando músicas acústicas. Ela me enviou a acapella de uma música chamada Starry Eyed e pediu minha opinião sobre ela. Enviei uma versão preliminar rapidamente e, no final daquela semana, ela pegou um trem para o sul de Londres, onde eu estava morando com minha mãe, para que pudéssemos trabalhar juntos. Trabalhávamos sempre que podíamos, entre meus turnos como empregado em um restaurante e a conclusão do meu curso na universidade. 

3.⁠ ⁠Houve algum evento ou momento específico que inspirou a produção de “Leave Me Slowly”?

No verão passado, decidi me desafiar a fazer apenas músicas que me fizessem sentir bem – esse era meu único objetivo. Além de algumas ideias que comecei por conta própria, pedi a alguns amigos que me enviassem pequenas ideias vocais que pudessem despertar alguma criatividade. Não tenho a chance de trabalhar “de trás para frente” dessa forma, com um vocal primeiro e construir um novo mundo musical em torno do mesmo. Eu costumava trabalhar exclusivamente dessa forma antes de conhecer Ellie, pois nunca havia colaborado com outros compositores ou artistas. Naquela época, eu encontrava acappellas on-line e baixava as bases de competições de remixes para criar músicas. Essa música, mesmo em sua forma inicial, imediatamente me fez sentir muito bem. 

4.⁠ ⁠Como foi o processo criativo dessa faixa?

Depois que Ellie me enviou uma gravação de 2 minutos dela cantando uma melodia, comecei a separar algumas frases das quais eu gostava da melodia ou do tempo. Em seguida, juntei-as de uma forma que tivesse um novo fluxo, diferente do fluxo que ela havia me enviado. Depois que eu montei um loop vocal de 16 compassos, coloquei um beat de bateria por trás e sentei ao piano para elaborar a música. Tudo isso aconteceu muito rapidamente, e a estrutura da música estava pronta em um ou dois dias. 

5.⁠ ⁠Qual é a principal mensagem que você quer transmitir com esse novo single?

Do início ao fim, eu queria que a música fizesse com que eu e outras pessoas se sentissem o melhor possível. Eu não queria seguir as estruturas normais de uma canção, apenas seguir o que me parecesse melhor musicalmente naquele momento. Não há muitas letras, mas acho que as que estão lá têm uma mensagem forte.

6.⁠ ⁠Existe alguma colaboração ou parceria que você gostaria de fazer no futuro?

Eu adoraria colaborar com músicos fora do meu círculo criativo diário, com coisas que me inspiram e me desafiam de novas maneiras. 

7.⁠ ⁠Qual foi a faixa mais desafiadora que você já produziu e por quê?

Provavelmente passei mais tempo trabalhando nessa música do que em qualquer outra, pois eu só tinha a mim mesmo para agradar. Não havia outros artistas tomando decisões criativas, o que significava que o processo era totalmente aberto. Isso pode ser uma coisa boa e ruim, pois achei difícil saber quando estava “pronta”.

8.⁠ ⁠Você já colaborou com artistas brasileiros?

Ainda não, mas adoraria. Qualquer motivo para ir ao Brasil.

Leave Me Slowly” já está disponível em todas as plataformas de streaming!

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