A cena brasileira do final dos anos 90 e início do anos 2000 ganhou diversos clubs que foram importantíssimos para o desenvolvimento da música eletrônica em nosso país na época. Alguns, infelizmente não tiveram continuidade, já outros como o Privilège estão aí até hoje fomentando a cena. Além dos clubs Privilège, a marca é responsável pelo Muriqui Sounds, Tawa Beach e Go Fish em Búzios.
Hoje, 3 Privilège’s estão espalhados por diferentes estados do Brasil. Vamos do início.
Lá em 1999, em Juiz de Fora-MG, o Privilège começa seu legado após ser idealizado por Octavio Fagundes e Iuri Girardi, inspirados pelas festas de Ibiza. O primeiro club do grupo ainda está aberto e foi um marco na cena brasileira pela capacidade de trazer artistas internacionais para nosso país. Com isso, muitas pessoas do Rio de Janeiro iam para JF nas grandes noites pela proximidade das cidades, o que expandiu a marca.
Hoje, o local tem capacidade para 1500 pessoas e conta com 7 ambientes: duas pistas, dois bares, pub, jardins e o Café da Mata.
Quatro anos depois, em 2003, era hora de voar mais alto. Em Búzios, cartão-postal do litoral carioca, o grupo abriu sua segunda casa na Orla Bardot. Nesses mais de 20 anos, a casa já teve noites memoráveis com nomes como Carl Cox, Alok, Vintage Culture e a Viagem Sem Fim de 24h, Jamie Jones, Solomun entre muitos outros dos maiores artistas nacionais e internacionais.
A programação para o verão de 2024 da casa de Búzios tem:
Em 2014, o grupo chega ao Sul do país para expandir ainda mais o seu legado. Xangri-Lá no Rio Grande do Sul foi a cidade escolhida. A casa tem capacidade para aproximadamente 2500 pessoas no litoral gaúcho. Para comemorar os 10 anos da casa, ninguém mais ninguém menos que Alok comanda a noite no club dia 28/12 e Vintage Culture já está anunciado para a estreia da label Until The End no Carnaval de 2025.
Hoje, além da relevância histórica para a música eletrônica no Brasil, os clubs e eventos Privilège são grandes responsáveis por fomentar uma cena clubber no país.
Vida longa, Privi!
Qual foi sua melhor noite no Privilège?
Por Adriano Canestri