Em sua quarta edição, o Festival Não Existe prova sua existência e o novo em um movimento curatorial que desafia convenções. Mostrando que a música eletrônica é viva —através de seletores dos mais habilidosos prontos para ricas misturas em busca do inédito— e que o audiovisual é alimento para os olhos, demonstram sua essência digerida em tempo real, sem filtro.
Da pedra fundamental [diretamente de Detroit] Dopplereffekt, passando por Aurora Halal e L_cio, transpõem túneis (a)temporais a cargo de nomes como DJ Magal e Alexander Robotnick, transmutando as quatro dimensões para a criação do não existente, seja na junção de Pessoas Que Eu Conheço ao lado de Clarice Falcão, ou nas estreias de Paloma e Gigios ao vivo.
A Fabriketa recebe novamente em 5 palcos este chamado para experimentações; com a Gop Tun, outra vez, apontando ao não óbvio. Afinal, o extraordinário precisa ser construído. Experiências multissensoriais, tanto auditivas quanto visuais, com artistas de vanguarda, trazem novidades em sonoridades que prometem agradar em cheio os ávidos pelo desconhecido.
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Por Alexandre Albini