Por Luiza Serrano
Foto de abertura: divulgação
Com uma caminhada de quatro anos de carreira, o produtor catarinense Bruno Gustavo vem percebendo bons reflexos de toda a sua dedicação no projeto Antdot.
Passeando pelo progressive house e o melodic house / techno, Antdot tem visto seu nome ganhar notoriedade e, nada melhor, do que aproveitar essa oportunidade para lançar o seu primeiro EP, “Mirrors”.
São quatro faixas que trazem a verdade musical do produtor de dentro para fora, revelando o seu lado artístico sem regras ou rótulos – incluindo pitadas de afro house. “Intro”, “Mirros”, Reflections” e “Lottus” dão forma ao novo trabalho, lançado pela Braslive e que, o próprio DJ recomenda: “a verdadeira experiência é ouvir da primeira até a última faixa de uma vez”.
Aumente o som, comece pelo início dessa narrativa musical enquanto confere o bate-papo exclusivo que a House Mag teve com Antdot, que contou mais sobre “Mirros”, a cena do progressive house, melodic house / techno no Brasil, e muito mais!
HM – “Mirrors” significa espelhos. O que esse EP reflete de você?
Reflete um lado mais pessoal do Antdot. Acredito que consegui falar um pouco sobre mim entre as linhas melódicas das músicas. Produzi as quatro faixas sem pretensão de emplacar um hit ou algo do tipo, e acho que isso foi o que fez o EP se tornar mais mágico ainda.
HM – Como você vê a cena do progressive house, melodic house / techno no Brasil?
Eu acredito que a cena sempre existiu, mas, nos últimos anos é notável o tanto de núcleos e artistas migrando para o estilo e isso faz ele ficar cada vez maior e com o público mais fiel. Fico muito feliz em poder estar me encontrando nesse nicho e fazer parte do seu crescimento no Brasil. Espero poder fazer muito mais pela cena de diversas maneiras ainda.
HM – Por que incluir o afro house neste EP, de onde veio essa referência neste trabalho inédito?
Tentei colocar um pouco de tudo que eu gosto nesse EP. Sempre gostei de misturar estilos nas minhas produções e o afro house tem me chamado muita atenção nos últimos tempos, sem dúvida, vou explorar muito mais isso dentro das minhas músicas.
HM – Como tem sido a repercussão de “Mirrors”, entre público e colegas de profissão?
Estou impressionado com a repercussão desse trabalho, por ter feito as músicas sem pretensão não imaginava que tanta gente iria curtir! Recebi muitos feedbacks de amigos da cena, vários suportes importantes e artistas gigantes baixaram as músicas. Fico feliz demais com isso e me anima a estar no estúdio e produzir cada vez mais
HM – Pensando em seu estilo de som, qual seria a label dos sonhos e por quê?
Penso muito em um dia lançar pela anjunadeep. Acompanho o trabalho deles há um tempo e pra mim seria uma honra ter alguma música assinada lá.
HM – Quais são os próximos passos do Antdot? Podemos esperar mais novidades?
Em relação a lançamentos originais, estou trabalhando com vários produtores nacionais e internacionais, ainda não tenho nada agendado. Provavelmente, o próximo lançamento deve ser meu remix de “Along The Maze” para meu amigo Maty Owl, que é um artista brasileiro muito talentoso. Estou trabalhando também no próximo set do “A Little Part of My Pendrive” que faço todo mês. Fora isso, podem ter certeza que vou continuar aprofundando meus conhecimentos como produtor musical e DJ, trabalhar para evoluir constantemente e poder entregar para vocês o meu melhor sempre.