De volta ao Brasil, Nezello compartilha conhecimentos adquiridos durante sua estadia na Austrália

Por redação

Foto de abertura: divulgação

Quebrar a barreira do medo e partir para uma residência em outro país não é uma tarefa simples, especialmente quando você tem muitos projetos em andamento no seu país de origem. Ainda assim, Higor Nezello decidiu superar seus bloqueios e partiu para um intercâmbio rumo a Austrália no segundo semestre deste ano. O objetivo principal era viver uma experiência internacional guiada pela música.

Os resultados desse período fora do país foram extremamente satisfatórios, principalmente por conta das conexões criadas do outro lado do mundo e pelos momentos vividos na pista. Com o passar dos primeiros dias, o medo sai de cena e logo é substituído por um intenso sentimento de redescoberta. Somente quando você se conecta com pessoas de outras culturas é possível perceber como nossa existência é algo minúsculo perto do tamanho deste planeta. Por mais assustador que isso seja, esse sentimento é bom.

De volta ao Brasil, Nezello traz na bagagem algo que não pode ser exatamente embalado, algo que não se encontra nas prateleiras do supermercado, algo que na verdade não se compra, se conquista: experiência. Muito mais consciente de seu papel frente ao meio artístico, o DJ e produtor brasileiro retornou ao seu país de origem disposto a encarar uma série de compromissos referentes a sua carreira solo e a festa Seas. Antes disso, ele compartilha conosco cinco conhecimentos essenciais obtidos na terra do Canguru!

>> Conheça mais sobre a festa Seas <<

O mundo e suas conexões

“Conhecer festivais, festas, lugares, pessoas e tudo de diferente do que temos aqui no Brasil, mas de uma forma que eu conseguia me sentir confortável. Ah, o poder da música!”

As gigs

“Entre tudo que vivi, receber o convite para participar de algumas  noites em clubs e labels de diferentes cidades como Sydney, Brisbane e Gold Coast no mesmo mês que Sasha, Charllote de Witte, Enzo Siragusa, Archie Hamilton e outros artistas que também passavam por esses lugares foi  demais. Destaque para a estrutura e forma de trabalho do Capulet Club em Brisbane.”

Australianos no comando

“Consegui perceber que sim, os australianos sabem mesmo fazer festa. Olhando para estruturas, line ups e tudo o que movimenta no mercado, notei que tudo por lá é muito organizado. Um exemplo são os grandes festivais que já têm sua agenda montada com vários meses de antecedência.”

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Brasileiros na Austrália

“Muitos brasileiros se destacando e alimentando o interesse da juventude australiana. Há um forte trabalho de núcleos locais que lançam novos artistas e buscam fortalecer suas crews. Acredito que teremos grandes nomes do nosso país se destacando por lá em breve. Um bom exemplo é a 43 Degrees Records, gravadora liderada por Raoni e Hoten, dois brazucas que residem em Sydney.”

As leis do mercado

“Praticamente na Austrália inteira todos os clubs tem seus alvarás até as 3h da manhã, quando se encerram as festas. Sim, muito cedo! Existem lugares que conseguem dar um jeito de montar um cronograma intercalando de club para club. Exemplo, uma festa começa no club às 14h e acaba às 23h, no club 2, inicia às 22h e acaba às 3h. Na sequência, às 5h começa outra festa no club 3. É como se fosse esquenta, festa e after.”

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