O poder de criatividade nas três décadas de carreira do alemão Thomas Schumacher

Por Manoel Cirilo

Foto de abertura: divulgação

O DJ e produtor Thomas Schumacher é um veterano da cena underground mundial e sustenta até hoje uma promissora carreira iniciada em 1991. Natural de Bremen, na Alemanha, seus primeiros passos na indústria musical remontam ao surgimento do próprio gênero techno, sendo apontado como um dos principais responsáveis pelo estabelecimento da cena eletrônica em sua cidade natal, em uma época no qual o futuro do estilo ainda era incerto.

Uma das principais características do trabalho de Thomas Schumacher é sua curiosidade criativa e a arte de se questionar e se reinventar constantemente. Isso permite que, mesmo depois de quase três décadas bem sucedidas na indústria, ele continue produzindo uma música que soa inovadora e irreverente a cada nova faixa lançada. Não a toa, Thomas acumula releases que figuram no topo dos charts do Beatport.

Para o artista, o techno não é apenas uma ferramenta para fazer as pessoas dançarem, mas, principalmente, uma maneira íntima de se expressar. Essa máxima pode ser confirmada em suas diferentes formas de apresentação, seja em sua longeva carreira solo, durante atuação no extinto Elektrochemie, grupo formado ao lado de Stephan Bodzin e da cantora Caitlin Devlin, ou à frente da sua gravadora, Electric Ballroom, presente no mercado desde 2011.

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Thomas Schumacher e Victor Ruiz – Foto: Facebook

Thomas Schumacher e sua label, inclusive, foram uns dos primeiros apoiadores do brasileiro Victor Ruiz na cena internacional e contribuíram positivamente para o crescimento da carreira dele ao redor do globo. Além de Victor, outro grande nome que se beneficiou da abertura que o alemão oferece aos artistas brasileiros por meio de sua gravadora é o DJ e produtor K.A.L.I.L., que entrou para o time da label em 2015.

Esses são apenas alguns dos diversos motivos que confirmam a genialidade musical de Thomas Schumacher e sustentam sua posição entre o alto escalão da música eletrônica mundial. Longe de querer encerrar seu trabalho na indústria, o artista segue criando sua arte com o intuito de, em suas próprias palavras, “ajudar as pessoas a se desprenderem de suas mentes e mergulharem em seus corpos”. Em dezembro ele toca b2b com Victor Ruiz no Warung, dia 14, e no D-Edge Festival, dia 15. 

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