Por assessoria
Foto de abertura: I Hate Flash
Foram sete dias, 1255 artistas, 300 shows, 507 horas de experiência e uma emoção incalculável. Do momento de abertura dos portões da Cidade do Rock, no dia 2 de setembro, até o último dia de festival (11 de setembro), o Rock in Rio recebeu um público de 700 mil pessoas sedentas pelo reencontro com o maior festival de música e entretenimento do mundo, cheias de disposição para colecionar momentos inesquecíveis. E quem veio não se decepcionou. Do iluminado e histórico show do Coldplay no Palco Mundo até a estreia do pagode com Ferrugem e Thiaguinho no Espaço Favela, passando pelos encontros surpreendentes do Palco Sunset, as apresentações do Supernova, as batidas marcantes do New Dance Order e as atividades das arenas — Uirapuru, NAVE e GamePlay Arena — teve programação para todas as idades e tipos de fãs.
Gui Boratto – Foto: I Hate Flash
Em uma edição marcada pelo encontro de gerações, o público foi o grande destaque e veio de diversas partes do país e do mundo. Foram 420 mil pessoas de fora do Rio, o que representa 60% do público do festival, sendo 10 mil pessoas vindas de 31 países diferentes. Após um longo período de instabilidade no mercado de eventos por conta da pandemia da Covid-19, o retorno do Rock in Rio gerou 28 mil empregos diretos e um impacto econômico de mais de 2 bilhões de reais para o Rio de Janeiro.
Na manhã de segunda-feira, 12 de setembro, o Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município (Hotéis Rio) divulgou a pesquisa consolidada com o fechamento da ocupação hoteleira na cidade durante as duas semanas do maior festival de música e entretenimento do país. Os números comprovam o que os cariocas — e hoteleiros — já sabiam. O Rock in Rio 2022 gerou recorde de ocupação hoteleira, tendo disparado a Barra da Tijuca como bairro mais procurado, pela proximidade com o festival.
A segunda semana de evento concentrou o maior pico da demanda e gerou ocupação superior a 90% em todos os bairros da cidade. A média de quartos ocupados no período de 8 a 11 de setembro ficou em 94,51%, com destaque para os bairros da Barra da Tijuca e São Conrado, que ultrapassaram a média e bateram 96,35% de quartos ocupados. Já na primeira semana do festival, a ocupação hoteleira bateu 81,84% e, novamente, Barra da Tijuca e São Conrado ultrapassaram a média, com 88,81% de quartos reservados.
“Após três anos, pudemos sentir novamente a emoção de ver a Cidade do Rock repleta de fãs que invadem os gramados com uma alegria contagiante e com o único propósito de ser feliz. É um momento de celebração coletiva depois de tempos de tantas incertezas e falta de esperança. O Rock in Rio 2022 foi, sem dúvida, um marco de novo começo”, diz Roberto Medina, criador e presidente do Rock in Rio.
Foto: I Hate Flash
Um festival de grandes números
Foram mais de 3 mil pessoas trabalhando na produção de oito palcos, 300 carros na operação dos palcos, 500 voos para deslocamento de artistas e um total de 40 mil credenciais emitidas. Apenas na experiência da NAVE, um espetáculo sobre a Amazônia contemporânea, são 50 artistas e, na arena Uirapuru, uma megaestrutura montada para receber 30 bailarinos e uma orquestra com 23 músicos. Na parte estrutural, os números são grandiosos: são 150km de cabos elétricos e tubos hidráulicos; 16km de grades utilizadas; 30.000 m2 de pisos; e 1296 km de papel higiênico que equivalem fazer o trajeto entre Rio de Janeiro e São Paulo três vezes.
Alok – Foto: I Hate Flash
Quando o assunto é o consumo de bebidas e alimentos na Cidade do Rock, os dados também são impressionantes. Pelo Gourmet Square passaram mais de 265 mil pessoas ao longo dos dias de festival. Foram vendidas mais de 91 mil pipocas com e sem o balde especial, mais de 69 mil pizzas da Domino`s, cerca de 21 mil pizzas da Ella, quase 16 mil cachorros-quentes Geneal, 19 mil cachorros-quentes do Push Dog, mais de 58 mil Cup Noodles, cerca de 32 mil porções de batata-frita, quase 6 mil pastéis de nata, mais de 40 mil espetinhos, por volta de 6 mil açaís, mais de 200 mil hambúrgueres, quase 10 mil sanduíches de linguiça do Cheia de Graça, cerca de 4 mil polentas, mais de 15 mil baldes de frango frito do Hot n` Tender, por volta de 11 mil sanduíches de costela do Vulcano, 15.500 pastéis e quase 4 mil porções de coxinha. Nos ambulantes foram vendidos cerca de 30 mil Doritos e somando a loja junto a venda de ambulantes foram mais de 215 mil chocolates KitKat. Já os mochileiros de bebida, venderam mais de 590 mil latas de Red Bull, cerca de 62 mil copos de refil de café da Três Corações, 40 mil latas e copos da edição especial da Coca-Cola do DJ Marshmello. Mais de 740 mil copos de chopp Heineken foram vendidos, somando só os ambulantes, as duas beerstation e o bar da marca em frente ao palco New Dance Order, que resultam em 260 mil litros de chopp consumidos. Ambulantes que ficam pelo gramado também venderam mais de 150 mil copos de água e 100 mil copos de Coca-Cola. O festival também divulgou a quantidade resíduos recolhidos. Foram mais de 872 mil itens divididos entre copos, garrafas plásticas e embalagens de produtos até as 22h de domingo (11 de setembro).
Foto: I Hate Flash
As atividades fora dos palcos chamaram a atenção do público. Na Capela Chilli Beans, foram 850 celebrações do amor realizadas pelo personagem Elvis Presley e três casamentos oficiais celebrados pela juíza de paz. As atrações ambientadas nas arenas — Uirapuru, NAVE e GamePlay Arena, somadas ao Domo de The Town, que apresenta ao público o novo festival dos mesmos criadores do Rock in Rio, marcado para o ano que vem, em São Paulo —, somaram cerca de 160 mil pessoas. Os stands também foram sucesso de público. Mais de 184 mil pessoas passaram pelas ativações de Coca-Cola, Prefeitura do Rio, Latam, Doritos, Seara, Porto Saúde, Prudential, Colgate, ID_BR, Chilli Beans, Engov After, Turismo Portugal, TIM, Negresco, Kit Kat e iFood.