Por redação
Foto de abertura: divulgação
Já se passaram três anos e meio desde o catastrófico Fyre Festival que, inclusive, nunca existiu, e a curiosidade sobre o que realmente aconteceu permanece. O documentário disponível no Netflix, “Fyre: The Greatest Party That Never Happened”, já foi assistido por milhares de pessoas que parecem não acreditar sobre como foi possível desenvolver, vender e levar um festival como esse até o caótico ponto no qual chegou.
Na verdade, podemos dizer que ele nunca saiu do lugar, já que nasceu fadado ao caos pelo seu fundador, Billy McFarland, que está preso em uma prisão federal nos Estados Unidos.
Porém, empreendedor como sempre, McFarland lançou um novo podcast, “Dumpster Fyre”, por meio de uma série de ligações de 15 minutos da instituição na qual está preso em Ohio, para Lisboa.
Cumprindo uma sentença de seis anos por várias acusações de fraude no festival fracassado, McFarland anunciou seu podcast com frases do tipo: “Não vou me esconder atrás dos meus erros, vou compartilhar tudo o que aconteceu”.
Em entrevista ao The Daily Mail, Billy revelou que vai falar mais sobre o esquema de ingressos pós-Fyre que ele administrou. “Demorei muito para ser sincero comigo mesmo sobre o que realmente aconteceu. Acho que estava em negação por tanto tempo que poderia, possivelmente, ter seguido um evento ‘fodido’ com outro erro, especialmente, enquanto estava solto sob fiança. Eu estava desesperado e pensei que poderia me cavar para fora do buraco”, explicou.
Mas sabendo muito bem onde pisa, McFarland espera economizar 26 milhões de dólares que deve em restituição com os lucros do novo podcast.