Entrevistamos o recém formado e conceitual duo JETS

Por redação

Foto de abertura: Fernando Sigma

Marco Rangel e Davi Arnêz são dois amigos de Brasília que cresceram juntos e desenvolveram o amor pela música eletrônica por mais de 15 anos, afinal, os rapazes são dos anos 90. Eles cresceram e amadureceram, e assim foi o relacionamento com a música. Com todo esse histórico, surge o duo de progressive e tech house JETS, com base em São Paulo.

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Foto: Fernando Sigma

Partindo do princípio da distinção e singularidade nos detalhes, a track que lançou o duo foi nada mais, nada menos que “Things”, em parceria com Vintage Culture e Wolf Player.

Por isso, preparamos uma entrevista com os meninos do JETS para falar um pouquinho sobre essa nova fase musical que eles se encontram e aproveitar para conhecer um pouquinho mais sobre o que forma o projeto. Confira!

HM – Vocês estrearam com pé direito. Primeiro lançamento logo com Vintage Culture e Wolf Player. Conta um pouco como aconteceu essa collab e como tem sido o feedback?

Sempre bom começar com pé direito! [rs] Por se tratar de primeiro lançamento se torna algo muito especial para nós, essa música vai sempre ficar marcada, foi onde tudo começou! O Wolf Player já é um amigo nosso de longa data e nada mais gratificante ter fechado essa parceria com o Vintage. O feedback vem sendo maravilhoso, não vemos a hora de poder testar ela nas pistas! 

HM – O lançamento do projeto foi em plena quarentena, sem gigs, mas, com essa faixa, o projeto tem repercutido na cena. Como foi esse processo em tempos inusitados como o que estamos vivendo? 

Acreditamos que ninguém imaginou que iríamos passar por isso esse ano. O projeto já vem sendo desenvolvido desde o ano passado e a pandemia acabou pegando todos nós de surpresa. Olhando por um lado positivo, tivemos mais tempo de estúdio e adiantamos várias coisas do projeto, mas, sinceramente, não vemos a hora de pegar uma pista!

HM – A identidade e o som de vocês bebe muito das referências anos 80 e 90. Como é trazê-las para o hoje, mas, sem deixar a sua essência de lado?

Aplicamos bastante melodias em nossas produções, e isso é uma das grandes características dos sons anos 80 e 90. O que nos chama mais a atenção e nos agrada são os timbres da época, procuramos manter essas essência mas com uma roupagem mais atual.

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Foto: Fernando Sigma 

HM – Brasília, apesar de ser conhecida como a capital do rock, muitos talentos da cena nacional da música eletrônica saíram de lá, como Alok, Bhaskar, Gabriel Boni. O que tem na água de lá?

Realmente Brasília tem uma safra muito forte de artistas da cena da música eletrônica. Apesar de hoje residirmos em São Paulo, nossa história começou na nossa cidade natal. Brasília sempre teve muitos eventos de música eletrônica e uma cena muito ativa, frequentando essas festas e vendo grandes artistas nacionais e mundiais, com certeza, despertou esse desejo de começar a tocar.

HM – O que esperar do JETS pós lançamento do projeto e da track?

Está sendo um momento único para criação!

HM- Um recado para quem está esperando fazer acontecer quando a pandemia acabar? O que vocês diriam?

O recado que temos é não deixar para amanhã o que pode ser feito hoje, principalmente, para quem está querendo começar um projeto em meio a pandemia como nós fizemos!

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