Saiba mais sobre o Project Sound, que reuniu Solomun, Maceo Plex e muito mais em Tulum

Por Irena e Almeida e Luiza Serrano

Fotos: Mario Pinta

Tulum, no México, está entre aqueles cenários paradisíacos que todo mundo sonha em aterrissar. Agora imagina passar o réveillon nas praias do Caribe, curtindo noites ao som de Maceo Plex, Ame, Dixon e Solomun? Pareceu interessante? Pois é, rolou nesta virada de ano, e os boatos são de que foi inesquecível.

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Conversamos com os responsáveis por fazer essa ousadia musical acontecer. Batemos um papo com os diretores da Project Sound, produtora de eventos que agita a Riviera Maya há mais de 12 anos e realizou o circuito estrelado do réveillon caribenho que contou, este ano, com cinco mega eventos no calendário. Mexico is calling!

HM – Como surgiu a Project Sound?

Nossa aventura começou em 2007, e nossa paixão pela música nos trouxe até este ponto, 12 anos depois. Somos um grupo de pessoas que quis trazer algo de novo para nossa cidade, o que de alguma forma estava proibido ou reprimido, aqui no México. O nosso principal objetivo é entregar a melhor experiência possível a cada noite, e a cada evento que fazemos, aprendemos e aprimoramos este trabalho.

HM – O quão importante é realizar movimentos como esse para o cenário da música eletrônica?

Estamos felizes com as experiências que dividimos, queremos inspirar outros a fazer o mesmo e, também, a fazer parte disso. Colaborar com pessoas e comunidades que são incrivelmente alegres e criativas é uma grande motivação para nós.

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HM – Que outros grandes nomes já passaram pelo projeto em Tulum? Você possui alguma memória favorita de alguma gig que apresentou ao longo dos anos?

Já colaboramos com Afterlife, Dynamic, Flying Circus, Mosaic, Baun, SXM e outros.

Lembro de uma noite especial, era a primeira Project Sound, em janeiro de 2007. Eu lembro de estar tocando e de ser a primeira vez que conseguimos entregar uma das melhores experiências para nossa família e público. Até a equipe estava dançando, era a primeira vez que eu via a família em estado de felicidade pura. Para mim, foi um dos melhores momentos de total integração entre o público e a música.

HM – Você pode nos falar um pouco sobre como foram os eventos deste réveillon?

Em ambos locais das festas, Templo Xunanha Tulum e Radhoo Tulum, criamos tudo a partir da visão que temos de uma comunidade, até pela situação recente em Tulum –  a cidade passou a barrar projetos que não se adequem aos conceitos de sustentabilidade local, pois os anos de boom turístico custaram caro para a região e o poder público interviu.

Temos trabalhado muito pela oportunidade que temos aqui, e como tudo está evoluindo. Nossa missão é integrar o estilo de vida noturno que produzimos onde quer que a gente vá.

HM – O que representam festas do gênero para as pessoas de Tulum, e do México em geral, na cena eletrônica?

Pensamos que existem tantos artistas incríveis de música eletrônica, pelo mundo, e nem todo mundo pode pagar por um ticket e voar ao redor do mundo para vê-los em grandes festivais. Então, fazemos o possível, sem esquecer do público local. Queremos que eles tenham uma bela experiência como esta, em nosso país. Além disso, tentamos incluir talentos nacionais nos line ups, assim, eles aparecem mais para o público vindo do mundo inteiro. É uma situação em que todos ganham.

O México, atualmente, é um ponto do mundo conhecido pelas boas festas, e somos felizes por fazer parte disso.  

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