Após representar o Brasil na festa da Life and Death no ADE, Eli Iwasa se prepara para o Time Warp


Patrícia Ferraz
Fotos: JARphotos

De 17 a 21 de outubro aconteceu o Amsterdam Dance Event (ADE), reunindo 400 mil pessoas de 146 países para uma série de atividades educativas e recreativas ao longo desses dias. Entre os eventos mais aguardados, estão as milhares de festas que pululam na capital holandesa. O ADE e tudo que tem relação com ele é uma verdadeira vitrine para quem está inserido no mundo da música eletrônica e participar ativamente dele é um privilégio digno de nomes consolidados.

Esse ano nossa japa-brasileira Eli Iwasa participou pela primeira vez do Demolition (a clássica competição de novos produtores musicais) ao lado dos poderosos Joseph Capriati e Todd Terry, à convite de Dave Clarke. Além de marcar presença em um dos principais painéis da conferência, Eli foi a única brasileira a tocar na festa da Life and Death, um dos principais labels da Europa. “O DJ Tennis me convidou há um tempo para tocar na edição do ADE, e foi uma alegria enorme, porque fui a suas festas na Thuishaven algumas vezes, e sabia como é incrível. O Manfredi é uma dessas pessoas únicas na indústria, generoso e leal, sempre juntando quem pensa da mesma forma, e a Life and Death e seu sucesso é reflexo disso”, conta Eli, em conversa com a House Mag.

 

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Eli e a LAD vêm desenvolvendo uma relação um tanto quanto interessante e recheada de bons frutos: no final de janeiro deste ano parte da trupe da gravadora foi parar no interior paulista para abrilhantar o Caos – club no qual Eli é a proprietária e responsável pela curadoria: “Era um desejo antigo receber a Life and Death em um de nossos clubs – foi com o Caos que vimos possibilidade real de ver isto acontecer em todo seu potencial, com os artistas que queríamos, a estética do selo, e a atenção com detalhes que é característica de suas festas. O DJ Tennis é um grande amigo nosso, e a vontade de entregar algo especial era gigante, então, posso falar que a noite da LAD foi uma das mais divertidas e emocionantes de nossa trajetória”, explica Eli. A noite foi uma das mais marcantes do club campineiro que se tornou um dos mais importantes do país e, nove meses depois,foi a vez de Eli se apresentar na festa da label na edição do ADE, no lendário Thuisheaven.

Dona de um repertório único e muito bem selecionado, Eli representou com muito êxito o Brasil abrindo a pista Circus logo antes de Simple Symmetry, incendiando aquele 18 de outubro de baixas temperaturas em Amsterdam. Passeando entre as nuances do house, disco e techno,  a Japa saiu ovacionada e logo em seguida se jogou na pista da Life and Death para curtir longas horas com os amigos. “Foi a melhor festa do ADE para mim e meus amigos, e provavelmente de nossas vidas. Música, atmosfera, energia, carinho, amigos novos e antigos, gente feliz e sorrindo por estar ali”, garante Eli, que adora uma jogatina musical (quem já passou pelo 88 e Caos em dias que ela estava por lá, provavelmente já a viu na pista, rs) e ainda ressalta: “o aspecto mais legal da LAD é o humano – um grupo de pessoas do mundo todo, que amam música, festa, e vibram da mesma maneira. Eles conseguiram o feito de criar uma atmosfera única, não só pela curadoria impecável, pela escolha do local ou de sua produção, mas pelos amigos e fãs que reúnem. A vibe é imbatível”.

“São momentos como este que me fazem perceber como sou privilegiada por viver tudo isto”, completa Eli que espera que essa relação se fortaleça ainda mais com o tempo. A prova disso é que em janeiro já temos previsão de DJ Tennis e Mind Against no Caos.

Enquanto aguardamos ansiosos e aquecemos para sua próxima gig no Brasil, sua estreia no Time Warp São Paulo neste fim de semana, pedimos à Eli selecionar as tracks da Life and Death que ela mais gosta, confira:


 

 

 

 

 

 

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