Magdalena chega ao Brasil com a Diynamic

Por redação

Magdalena é o nome dela, única DJ/produtora mulher a fazer parte do casting oficial da Diynamic e que vem encantando o mundo com sets vibrantes nas festas oficiais do selo pelo mundo.  

Muitas pessoas talvez não saibam que Magdalena faz parte da Diynamic desde a sua fundação, mas, inicialmente, preferiu se manter no background. Por anos, ela era quem gerenciava o renomado  EGO club, em Hamburgo, club que pertencia ao selo. Em contato frequente e direto com os maiores nomes da cena, ela logo descobriu o seu desejo de estar nas pick ups. Provou o seu talento tocando nos after parties do club até montar a sua própria noite semanal.  Rapidamente, os convites para tocar em outras festas pela Europa começaram a aparecer, e seguir a carreira profissionalmente foi inevitável e orgânico.  

 

Seu passado como booker e no gerenciamento de um club deu a ela todas as habilidades que um DJ precisa ter: saber o que as pessoas querem, olhando para elas e conseguindo ter uma reação dinâmica em seus sets para se adaptar e manter a pista vibrante.  Estas habilidades fizeram com que Magdalena conquistasse rapidamente uma legião de fãs pelo mundo, culminando no convite para integrar o casting de DJs nas festas da Diynamic. 

Magdalena também conquistou IBIZA, onde teve a sua primeira residência oficial em 2016, conquistando também um show semanal exclusivo na rádio Ibiza Sonica. Em 2018, Magdalena montou a sua própria festa semanal no lendário Blue Marlin Ibiza. A festa “Shadows” foi um grande sucesso na sua primeira temporada na ilha e trouxe como convidados Solomun, HOSH e Anja Schneider. 

Nos últimos anos, Magdalena também vem se destacando por suas produções no estúdio, lançando faixas originais e remixes por selos como Mobilee, Movement e Click Records, além de ter lançado um EP com três músicas pela Diynamic, um verdadeiro sucesso de vendas.  

Batemos um rápido bate papo com Magdalena, que volta para o Brasil em outubro para a sua estreia no Warung Beach Club e Laroc, e que promete trazer produções inéditas para conquistar também o nosso país e mostrar o porquê dela ter carimbado a sua residência oficial com a Diynamic, um dos maiores selos da atualidade! Confira!

HM – Muitas pessoas ainda não sabem que você faz parte da família Diynamic há muito tempo, trabalhando nos bastidores desde o começo do selo. Agora você está brilhando como a única DJ/produtora feminina da label.  Você poderia nos contar como e quando foi que você descobriu que a sua grande paixão era mesmo estar nas pick-ups? Você também poderia nos contar um pouco do desafio  que é ser a primeira artista mulher do selo, especialmente quando se apresentou nas suas primeira festas da Diynamic?  

A música corre dentro do sangue da família e eu sempre tocava apenas por diversão, mais eu senti que poderia me tornar uma profissional quando tocava no nosso club EGO, em Hamburgo,  pois eu sempre acabava ficando no club até as 10h da manhã, até fechar as portas. Um belo dia, meus amigos insistiram para eu tocar no fim da noite e não teve mais volta, ali eu senti que era aquilo que eu queria fazer e visualizei meu futuro como uma DJ. 

Para ser honesta a questão de ser mulher não tem a menor diferença,  já que me sinto tão parte da família Diynamic quanto os outros. A pressão que senti quando toquei nas minhas primeiras festas da Diynamic foi provavelmente a mesma que qualquer DJ sentiu quando foi tocar em suas primeiras grandes gigs. Você quer apenas corresponder e fazer valer a pena cada momento, mantendo todo o público dançando e sorrindo.

HM – A sua reputação como DJ cresceu rapidamente e você acabou fechando a sua primeira residência em IBIZA, em 2016. Desde então, você fechou inúmeros show na Ilha e construiu um nome sólido, que culminou na sua festa semanal “Shadows”,  no lendário Blue Marlin. Você poderia nos contar um pouco sobre o conceito desta festa e um pouco de como foi esta primeira temporada da ‘Shadows” em Ibiza?  Além disso, gostaríamos de saber os planos e expectativas que você têm para a marca em 2019?   

O que faz da “Shadows” para mim uma festa especial é que ela acontece no Blue Marlin, um local onde já tive inúmeros momentos inesquecíveis. É uma combinação muito única da energia do dia com a localização que eu amo. Este lance da festa começar de dia e entrar na noite foi o que me fez nomear ela de “Shadows”, já que poderíamos brincar com a produção de dois modos diferentes, cada um para um período. Eu só tive um artista  convidado por noite, para ser a minha “sombra”, como o nome da festa indica. Tivemos atrações incríveis como Solomun, Kollektiv Turmstrauss, H.O.S.H e nossa turma da Diynamic, assim como a minha grande amiga Anja Schneider e a jovem talentosa Nakadia. Sobre nossos planos para 2019, ainda não posso revelar, mas podem ter certeza que teremos muitas festas “Shadows” em breve.

HM – Você está vindo para o Brasil no fim de outubro, para uma mini tour muito especial com a Diynamic, onde você vai tocar no Warung Beach Club, Laroc e Rio ME (RJ). Você pode nos contar um pouco sobre as suas expectativas?  Que tipo de surpresa podemos aguardar nos seus sets pelo Brasil? Talvez algumas faixas novas e remixes ainda não lançados de sua autoria?  

Estou muito empolgada com esta tour. As nossas festas da Diynamic pelo mundo têm sido sensacionais este ano, com certeza foram as minhas festas favoritas. Eu nunca toquei ainda em uma festa ou club de grande renome no Brasil, então estou bem ansiosa para isso. Eu estou trabalhando em um novo EP que provavelmente irei testar nas pistas brasileiras, então se prestarem bastante atenção em meus sets, vão ouvir algumas faixas inéditas de minha autoria. 

HM-  Nos últimos anos você tem lançado varias faixas autorais e remixes em selos como Mobilee, Movement, Click Records, incluindo um remixs para o lendário Moby. Você também lançou o seu primeiro EP pela Diynamic neste verão, que eu pessoalmente amei. Você poderia nos contar como consegue conciliar a carreira no estúdio com tantas tours e um pouco do seu processo criativo quando está no estúdio?  

Que bom que gostou, fico feliz!  O meu tempo de estúdio tem que ser planejado com bastante antecedência para que os shows e tours não tirem meu foco. Lido como se fosse um trabalho no escritório, separo um tempo em minha agenda e não deixo de cumprir. Meu processo criativo começa nas festas que toco, pois me inspiram muito, já que eu testo as faixas nas pistas e vou ajustando no estúdio conforme a reação do público. Eu comecei a tocar a faixa “Mountains Of Es Cubells” na última temporada de Ibiza e ela ficou pronta para lançar apenas este ano, por exemplo.

HM –  Poderia nos falar um pouco sobre o processo criativo do seu ultimo EP “The Mountains of Es Cubells”, lançado pela Diynamic recentemente? Alguma história especial que lhe inspirou que você gostaria de compartilhar conosco?

A ideia de uma das faixas do EP veio de um recado que recebi pelo telefone de um grande amigo meu, o Steve de Paris, que incorporei na faixa. Para mim, a mensagem significava exatamente o espirito da vida noturna e achei tão legal que me inspirou.  Foi muito divertido produzir em cima destes vocais. Um momento especial foi ter testado ela ao vivo com o Solomun e o HOSH na plateia, escutando a música pela primeira vez. Foi uma sensação maravilhosa.

 

HM – Para finalizar, poderia nos contar sobre algumas novidades para este ano que está entrando? Talvez algo exclusivo que você anuncie pela primeira vez para um furo de reportagem da House Mag? 

Tem um evento gigante que estou trabalhando para realizar em janeiro, mas não posso revelar ainda muitos detalhes. Também estou trabalhando em um remix que deve ser lançado em fevereiro. Fiquem ligados!

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