Por Luiza Serrano
Foto de abertura: divulgação
“`Drown Me` é um dos trampos mais legais que eu já fiz”. Foi assim que Pedro Maia iniciou a conversa para contar detalhes sobre seu novo EP, lançado pela Elevation. Talvez porque o trabalho seja um leque sonoro do potencial desse produtor que não se amarrou às última tracks lançadas e partiu para referências próprias e para produções que vão além da sua pista.
Sim, afinal foi isso que ouvimos no Laroc. Sua estreia por lá, em agosto deste ano, mostrou que seu perfil realmente é surpreender e trazer novidades, por quê não tendências? Afinal, o que não é apresentado ao público, nunca terá chances de repercurtir. Ou seja: sair fora da caixa mas sem perder a identidade!
E Mochakk saiu! Trouxe um EP com mix contínuo, seguindo a linha das antigas, com uma track amarrada na outra. São quatro faixas que dizem muito sobre a sua produção no estúdio mas, mais ainda, sobre o seu repertório de referências.
Em um rápido faixa a faixa, é possível exemplificar essas curvas e tons do EP, que ficarão ainda mais claros quando você ouvir!
Começando por “Tentacion”, a faixa de tech house mais acelerada e dançante traz timbres sujos e azedos, com um vocal marcante.
“Drown Me”, que dá nome ao EP, já vem sendo trabalhada e testada nas pistas há um tempo. É o carro chefe do trabalho e traz os vocais de Wina. Tem um approach mais misterioso com guitarras que o próprio Mochakk gravou. O drop? Aquela pancada que o público já está acostumado nas produções do artista.
Com uma pegada mais sentimental, “a mais que já escrevi” – revela Pedro, “Bliss” é um deep house melódico cheio de referências sonoras pessoais, melodias longas e uma estrtutura bem progressiva. “Com um solo de synth memorável ao segundo break”, deu a dica!
Por fim, “Here”. Um techno melódico que, de acordo com o produtor, reflete sobre o fato de estar aqui. A estrutura desconstruída traz um solo “dreamy” de arpa escrita em uma sessão de estúdio.
O EP está disponível em todas as plataformas digitais pela Elevation. Play!
