Sem se prender a rótulos, Kaddu vem ganhando espaço na cena com lançamentos pela CUFF e DoggHaüz Records

Por Cesar Nardini

Foto de abertura: divulgação

Natural de São Paulo, Kaddu vem aparecendo e ganhando seu espaço na cena graças uma sequência respeitável de lançamentos por importantes selos do cenário, como CUFF e Dogghaüz Records.

Sem se prender a qualquer tipo de gênero musical, Kaddu mostra suas várias versões dentro de suas músicas. E, para você entender um pouco mais de onde vem tudo isso, batemos um papo com o produtor abordando alguns pontos chaves da sua trajetória. Go check!!!

HM – Conta um pouco sobre o seu começo no mundo da música.

O primeiro contato com música mesmo foi dentro de casa. Meu pai é músico, jazzista, então, sempre tive referências que levo até hoje nos meus sons. Há10 anos, dois grandes amigos foram as pessoas que me ensinaram a tocar e a dar meus primeiros passos na produção musical, e nunca parei desde então.

HM – Desde então, quando foi que você se encontrou dentro da sua linha de som?

Eu sempre produzi sem entender direito a que vertente eu me encaixava. Cansei de terminar música e não identificar a vertente dela, muito menos se aquilo funcionava na pista. Mas, há mais ou menos dois, três anos, eu me encontrei mais com meu próprio som, muito por começar a tocar minhas tracks e realmente ver que muita coisa do que eu já fazia funcionava na pista.

Receber suportes de artistas que sempre admirei acabou me dando mais confiança para seguir na estética que sempre acreditei ser mais minha cara.

Foto: divulgação

HM – Recentemente saiu seu último single ”I Really Tried”, pela brazuca Dif Records. Como foi o processo criativo e qual mensagem você passa através da track?

Quando ouvi o vocal “I tried and I tried” foi como uma bomba de inspiração. Eu estava passando por alguns problemas pessoais e a única coisa que eu não podia fazer era deixar de “tentar”, uma homenagem a mim mesmo por sempre me entregar e tentar atingir meus objetivos.

Acabei me identificando muito com a letra e o som veio como passe de mágica. O som estava pedindo uma proposta mais orgânica, e como gravo muitos samples do meu pai, foi questão de alguns minutos picotando e ‘warpando’, cheguei nesse resultado. Fiquei muito feliz com a reação do público e isso me inspira mais e mais!

HM – O que o Kaddu vem preparando para os próximos meses?

Tenho muita coisa nova pra chegar nesses próximos meses. Um EP pela nova gravadora do Slow Motion, a Ref City, que está vindo com uma proposta ‘muiiiiito’ foda!!! Tem, também, um single para sair junto com meu irmão Sterium, pela Colapso Records, do Cour T. Um remix também para o JiZZ, pela Fresh Baked Records, e outras que ainda não posso contar pra vocês, mas, eu tenho certeza que todos que me acompanham vão adorar quando sair!’

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