Por Lau Ferreira
Foto de abertura: divulgação
Eram 11h25 da manhã de segunda-feira quando BLANCAh recebeu uma ótima surpresa: fotos de um painel com seu rosto e nome artístico em destaque no MOMEM, o Museu de Música Eletrônica de Frankfurt, na Alemanha.
Não que a artista não soubesse que faria parte da “Milestones of Electronic Music” (que pode ser traduzida livremente para “Marcos da Música Eletrônica”), a segunda exposição do museu inaugurado em abril de 2022, e que está em cartaz desde o começo de fevereiro. Mas até o gerente do Terraza, Tony Tomaino, repassar a ela as fotos tiradas por um amigo que estava lá, ela não havia visto nenhum registro de sua contribuição.
“Foi uma ótima surpresa. Nunca sei onde minha música está, não fico pesquisando, então é muito gostoso ver que existe esse reconhecimento lá fora”, declarou.
Para a “Milestones”, foram convidados mais de cem DJs de 20 países diferentes (como Carl Craig, Claude VonStroke, Kölsch, Paula Temple e Sam Divine) para que criassem seleções de 20 faixas essenciais, lançadas entre 1985 e 2020, da história da dance music. A partir de cada lista, os curadores Alex Azary, Talla 2XLC e Dr. Torben Giese chegaram a um Top 50, para disponibilizar aos visitantes.
As fotos recebidas por BLANCAh e postadas em seu Instagram mostram o espaço em que estava exposta a sua seleção particular. A brasileira elencou obras de nomes como Adriatique, Daft Punk, Etapp Kyle, Faithless, Fatboy Slim, Gala, Maceo Plex, Maya Jane Coles, Mind Against, Recondite e The Chemical Brothers, entre outros.
“É uma lista bem pessoal, com músicas que foram pontos da virada na minha vida, ou que me fizeram cair de joelhos e me inspiraram. A faixa de Miss Kittin & The Hacker com o Frank Sinatra, por exemplo, foi meu primeiro contato com o que se pode chamar de música eletrônica. Já a ‘Marion’, do Traumer, é uma obra prima; tem quase 20 minutos, não toca na pista, pouca gente ouviu, mas é uma grande referência pra mim”, explicou a produtora.
Veja o Top 20 de BLANCAh na íntegra: