Por Luiza Serrano
Idade não é documento, e é por isso que a primeira edição da nossa nova coluna House Mag de Olho vai destacar alguns representantes da nova geração da música eletrônica no Brasil. Detalhe: ainda não chegaram nem perto dos 18 anos!
Com a popularidade cada vez maior da música eletrônica em todo país, por meio de festivais, plataformas de streaming e, agora, lives, além do fácil acesso a informação e tecnologia, a “djeizada” têm começado a mergulhar cedo nesse universo. Com a pandemia e a paralização dos shows e eventos em todo mundo, novos artistas, inclusive na idade, ganharam destaque e a oportunidade de ter maior visibilidade do público e artistas já consolidados.
Destacamos seis prodígios da cena para você ficar de olho e acompanhar de perto!
– Kallel (12 anos)
Kallel – Foto: divulgação
Já conhecido em diversas pistas brasileiras, Kallel tocou ao lado de nomes como Breaking Beattz, Illusionize e Soldera em eventos de peso. Tirando onda nas mixagens, vem conquistado a simpatia do público com sets contagiantes. Interessado e curioso, tem se aventurado nos vinis e se dedicado, também, a produção musical. Em dezembro do ano passado, foi anunciado no cast da Season Bookings Agency.
– Rivkha (13 anos)
Rivkah – Foto: divulgação
DJ, produtora e ativista, Rivkah já percorreu grandes eventos Brasil afora, sendo reconhecida por nomes de destaque e seus próprios ídolos. Seus sets trazem influências pessoais e não se prendem a uma única vertente. Em 2019, contou sua história em rede nacional, no programa The Noite com Danilo Gentili, no SBT. No ano passado, participou da edição digital do maior encontro da indústria dance da Europa, o Amsterdam Dance Event (ADE). Rivkah enviou uma mensagem por meio do vídeo “A post card from Brazil”, no qual discursou sobre os avanços tecnológicos e a importância da preservação do meio ambiente para o futuro do planeta. Ah! E em dezembro, foi uma das convidadas do Power Week, realizado pelo Brazil Music Conference (BRMC).
– Dynamick (14 anos)
Foto: divulgação
Com 14 anos e contemporâneo ao crescimento da estética retrofuture, não é de se assustar sobre a escolha sonora das suas produções. Nomes como KVSH, Disorder, JORD, Nuzb, Danne e Future Class já apostam no projeto. Com influências do bass house, tech house e lo-fi, Dynamick coleciona tracks que deixam claro o seu potencial.
– The Olivers (16 anos)
Foto: divulgação
Gustavo e Eduardo aproveitaram a sintonia de família e somaram as suas influências do tech house, bass house e future house no projeto The Olivers. Os irmãos de Montes Claros/MG, já lançaram pela HUB Records, Lemon Drops e Alpha Beat Records. Quando a pandemia estiver controlada e os eventos forem retomados, o duo pode lançar um set autoral na pista, hein? Quem sabe!?
– Jame C (16 anos)
Foto: divulgação
Com faixas lançadas pela Só Track Boa, Subsense e Green Deep Collective, Jame C faz parte da crew dos novos produtores brazucas que curtem se equilibrar entre o que é e o que não é determinado som. Bebe do house, bass house, tech house sem medo. Ah! Lembrando que essa mixologia de vertentes está liberada também para menores de 18 [rs].
– Larinha Music (10 anos)
Foto: divulgação
Já fazem praticamente dois anos que Larinha pediu aos pais para começar a tocar. Sua primeira apresentação foi na escola e quem diria que depois seu nome viralizaria em uma transmissão realizada pela galera da Só Track Boa!? Sem esconder a sua preferência pelo tech house, ganhou a simpatia de diversos artistas da cena e tocou no programa She DJ, da Rádio Energia 97 de São Paulo, a convite da anfitriã Dot Larissa. No ano passado iniciou um curso de produção musical e fechou as suas primeiras gigs em line ups com Almanac, Liu, JORD, Zuffo, entre outros.