DRIV.E Music Festival: formato de shows já realizado na Europa chegará ao Brasil

Por redação

Foto de abertura: divulgação

Alguns países da Europa decidiram retomar às suas atividades culturais e de entretenimento à moda antiga: drive-in. Estacionamentos se tornaram pistas de dança e os carros garantem o distanciamento necessário para que o público possa voltar a curtir filmes e shows.

Até o bruxo do minimal techno, Boris Brejcha, anunciou no início desta semana uma apresentação neste formato nos dias 5 e 6 de junho, com a participação da sua fiel escudeira Ann Clue no line up. A apresentação será transmitida em um palco 360 graus e o público receberá o áudio diretamente em seus carros através de uma frequência FM, como se estivessem sintonizados em uma rádio.

>>Boris Brejcha lança novo show em um drive in na Alemanha<<

Agora, parece que chegou a vez do Brasil. Romeu Marques, CEO da Plim Produtora, com sede em Belo Horizonte, trabalha há mais de 15 anos com eventos e anunciou neste sábado, 9, uma iniciativa que se assemelha a dos países europeus. “Um amigo na Alemanha me contou sobre esse projeto mesmo antes da pandemia chegar ao Brasil. Lá fora eles já estavam desenvolvendo essa alternativa para o mercado de entretenimento retomar às suas atividades”, afirma Romeu que explicou que existe lá fora, inclusive, uma cartilha própria para este tipo de formato que segue as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 
 
 
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Em meio à pandemia de COVID-19 e convivendo com a saudade de presenciar shows ao vivo, alguns países da Europa, graças à sua iniciativa de pensar no futuro, conseguiram trazer de volta a experiência de ver os artistas na vida real de uma forma segura. . Mas como é possível que essa série de novos eventos ao vivo aconteça? Usando como base os antigos cinemas ‘drive-in’, – aqueles em que o público assistia a filmes em locais públicos dentro de carros – os fãs de música na Europa adaptaram este modelo e o resultado foi surpreendente. . Apresentações com pirotecnia e fogos de artifício para oferecer ao público o efeito de show completo. 50 mil metros quadrados do local a ser anunciado na grande BH com capacidade para até 3.000 carros será transformado em um enorme estacionamento e será completamente preenchido com fãs, que curtirão o evento isolados dentro de seus carros, com segurança e matando a saudade de ver os artistas tocando pessoalmente. . DRIV.E Music Festival Brasil 🇧🇷. 🚗❤️🚙 . Em breve mais infos

Uma publicação compartilhada por Romeu Marques (@romeumarquess) em9 de Mai, 2020 às 11:29 PDT

Pioneiro no Brasil, o DRIV.E Music Festival ainda não tem datas definidas e as cidades que receberão o festival sob rodas ainda serão divulgadas. “Esse projeto não tem o objetivo apenas de entreter, mas, de contribuir com ações para o combate ao Covid-19 e arrecadar fundos para quem está passando por dificuldades nesta pandemia”, finaliza o produtor.

Em publicação no Instagram, a novidade inclui pirotecnia e fogos de artificio para oferecer ao público uma realidade mais próxima do que estávamos acostumados. Na cidade de Belo Horizonte, já estuda-se um local com 50 mil metros quadrados e com capacidade para até 3 mil carros. A realização das primeiras edições do festival também está condicionada ao andamento das diretrizes dos munícipios com relação ao afrouxamento, ou não, do isolamento social.

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