Os papais do rolê: aumenta o volume, que o almoço de domingo já tem trilha sonora!

Por Rodolfo Conceição

Foto de abertura: alok, Juarez Petrillo, Bhaskar por divulgação

Quem nunca quis ter um pai descolado, daqueles que viram o assunto na rodinha de conversas dos amigos durante uma festinha em casa? Se algumas pessoas morrem de vergonha na frente dos pais, outros podem se orgulhar de terem como exemplo grandes DJs, que não deixam margem para ninguém chamá-los de “tiozão do rolê”.

E já que neste domingo, 8, é Dia dos Pais, nada mais justo do que homenagear alguns paizões que também arrasam na pista, sem desmerecer aqueles que nas próprias palavras dizem que não nasceram com o dom da dança (te amo, pai!).

Então aumenta o volume, que o almoço de domingo já tem trilha sonora!

Juarez Petrillo

Podemos dizer que Juarez é um super pai da música eletrônica, não só pelos dois filhos, Alok e Bhaskar, mas por ser um dos nomes que movimentam a cena brazuca desde o final dos anos 90. Fundador da gravadora Vagalume Records, dedicada ao psytrance, Juarez também é o nome por trás do Universo Paralello que, em sua última edição, comemorou 20 anos. É ou não é um `paizão do rolê`?

Alok

Todo mundo acompanhou a emocionante história do nascimento de Raika, segunda filha de Alok e Romana Novais. A irmãzinha do Ravi é guerreira desde nascença, enfrentando complicações durante a gestação por complicações da Covid-19, e completa um ano em dezembro. Nada mais justo que o paizão fazer uma festa para comemorar, né?

Ah, e vale lembrar que Alok e seu irmão gêmeo Bhaskar comprovam a máxima de que a fruta nunca cai longe do pé. Afinal, os dois seguiram os passos dos pais, que também são DJs. O pai Juarez e a mãe Adriana são mais conhecidos pelos nomes artísticos de Swarup e Ekanta, respectivamente.

 
 
 
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 Bhaskar

Como você pode perceber, mais música eletrônica a família Petrillo não poderia ser! Bhaskar completa os papais Petrillo com o filhote Gaian que, pelo jeito, tem vocação para comandar as pick ups. Ao lado de Alok, Bhaskar comandou o projeto Logica, com vertentes do psytrance. Hoje, com seu projeto solo, tem trazido uma sonoridade com linhas de baixo bem presentes, basslines definidas e vocais mais pop que fazem qualquer geração curtir e dançar. 

Isso, sem falar, que recentemente foi convidado para ser residente da Insomniac, além de comemorar o sucesso da sua série de transmissões Follow The Sun, em cenários de tirar o fôlego pelo Brasil afora.

 
 
 
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Adam Beyer

Quando não está viajando o mundo espalhando a palavra do techno, o sueco Adam Beyer está em casa com as três filhas. O pai coruja é casado com a também DJ e estrela do techno Ida Engberg.

Se vão seguir pelo mesmo caminho, eu não sei, mas as crianças mostraram em algumas lives durante a pandemia que gostam do som do pai e não se intimidam na frente das câmeras! E vai dizer que elas não tem os pais que todo raver gostaria de ter?

Maceo Plex

Se algum dia o vizinho de Eric Estornel, mais conhecido pelo nome artístico Maceo Plex, decidir se mudar por conta do barulho, não vai faltar candidatos a ocuparem a habitação. O DJ, que também se apresenta como Maetrik e Mariel Ito, atualmente reside em Barcelona com a mulher Christine, o filho Solar e o cachorro Volta, todos muito chegados em fazer uma bagunça. E a festa já rolava lá antes mesmo da pandemia!

 
 
 
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Robert Hood

O americano Robert Hood é uma lenda do techno de Detroit. Membro fundador do coletivo Underground Resistance e um dos precursores do minimal techno, ele tem uma carreira sólida com inúmeros projetos, como Monobox, The Vision, Inner Sanctum e outros.

Mas o que mais chamou atenção é o Floorplan, focado em uma linha de house cheio de groove. Após o lançamento do seu primeiro álbum nesse projeto, Robert convocou ninguém menos que sua filha Lyric, que na época tinha 16 anos, para acompanhá-lo em um b2b nas suas apresentações ao vivo. Já no ano seguinte, ela teve que segurar a responsa de fechar a pista Boiler Room no festival holandês Dekmantel e os dois mandaram muito bem juntos!

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