Por Redação
O Brasil tem um DJ/produtor que é hoje reconhecido como um dos mais relevantes do mundo dentro da cena progressive house e que neste ano terminou em top #6 do mundo no ranking do gênero do BeatStats. Mas, para você poder entender a relevância para o artista e para a cena nacional este reconhecimento que Morttagua obteve, é preciso entender um pouco mais sobre a importância que a classificação do BeatStats tem para a cena mundial.
Atualmente, dois rankings vêm ganhando extrema relevância nos últimos tempos por seguirem apenas critérios estatísticos quantitativos. Um deles é o ranking Top 101 do 1001Tracklists, que classifica produtores musicais pela quantidade de “suportes” que suas músicas tiveram durante o ano em playlists de artistas relevantes. A classificação dá uma imagem real dos produtores que estão sempre aparecendo com músicas e remixes nos sets de outros DJs de maior renome pelo mundo.
Outro ranking de extrema relevância para a cena, principalmente, para produtores musicais é o ranking do BeatStats. Esta classificação funciona semelhante ao ranking anual da “ATP” (ranking de Tennis profissional), pois ele pontua produções de artistas e selos por pontos diários conquistados em posições dentro dos top #100 charts do Beatport. O ranking é atualizado diariamente e funciona contabilizando o total de pontos conquistados pelo o artista ou pelo selo nos últimos 12 meses, desta maneira, ele dá uma real imagem dos artistas que estão mais populares em termos de vendas no Beatport. Como hoje o mercado de compra de músicas é praticamente todo voltado para DJs, e o Beatport acumula mais de 90% da fatia de mercado de vendas de música eletrônica do mundo, o ranking do BeatStats representa fielmente quem são os artistas e selos que estão sendo mais vendidos para os DJs do mundo todo.
O que difere o ranking do BeatStats para o ranking do 1001Tracklist é que possível acompanhar dia a dia a evolução do ranking anual de artistas e selos por gênero, o que nos proporciona uma imagem de quais artistas e selos são os mais “hypados” em cada nicho musical no último ano. Como a cena eletrônica é cheia de nichos específicos, o ranking do BeatStats se tornou uma ferramenta quase que obrigatória para todos os produtores musicais, DJs e contratantes do mundo, sendo amplamente visualizado, com constância quase que diária, por artistas e selos em seus variados nichos musicais.
Print acima do dia 23/12/2020
O Brasil já teve destaques no top #100 anual de alguns gêneros desde que o ranking foi fundado, sendo Victor Ruiz e Anna os artistas de maior relevância por figurarem constantemente no top #10 de um dos gêneros mais populares do Beatport, o techno.
Outro gênero extremamente popular no Beatport e, no mundo, é o progressive house, que teve seus tempos áureos no início de 2000 com Sasha, John Digweed, Hernan Cattaneo e Nick Warren, e teve uma volta triunfante nos últimos anos, se tornando novamente um dos estilos mais populares do mundo.
E o Brasil nunca esteve tão bem representado no progressive house como nos tempos atuais, com uma nova legião de produtores surgindo e ganhando cada vez mais destaque dentro no gênero na cena mundial. Porém, o produtor musical Morttagua continua sendo uma das grandes referências nacionais dentro do gênero, seja por suas produções originais ou remixes. O seu selo Timeless Moment também é um dos selos de maior referência dentro do estilo no mundo.
E 2020 foi um ano especial para Morttagua, já que ele conseguiu um feito inédito para o Brasil: é o primeiro artista nacional a figurar no concorrido top #10 anual do BeatStats no gênero progressive house.
Morttagua foi o artista brasileiro mais bem colocado no ranking anual de progressive house do BeatStats nos últimos três anos. Em 2018, terminou no top #58 do mundo; em 2019, ocupou a posição top #20 do mundo e, agora, em 2020, vai terminar o ano na posição top #6 mundial!
Suas tracks nestes últimos 12 meses foram sucesso de vendas e suporte dentro do gênero, conseguindo emplacar cinco faixas no top #10 do ranking principal do gênero, uma faixa no top #1 do ranking hype, três faixas entre as mais vendidas do ano e a incrível marca de mais de 26 faixas e remixes atingindo o top #100 do chart principal de progressive house do Beatport. Morttagua ainda teve um de seus remixes escolhido pelo staff do Beatport na posição top #5 entre as melhores faixas do ano!
Ah! E essa conquista se torna ainda mais importante quando você descobre que, este ano de 2020, termina com apenas três brasileiros no top #10 entre os 10 gêneros mais vendidos do Beatport: Morttagua em top #6 no gênero progressive house e Vintage Culture junto com Slow Motion em top #9 e #10 respectivamente no gênero deep house, impulsionados pelo remix de “Slow Down” que foi o hit número #1 do gênero neste ano.
Não é à toa que artistas como Tale of Us, Solomun, Hernan Cattaneo, Nick Warren, ZUH, Adriatique, Fideles, David Guetta, Sander Kleinenberg, Above & Beyond, Tiesto, Paul Van Dyk, Pete Tong, ZUH, Paul Oakenfold, para citar alguns, vêm tocando as faixas de Morttagua em shows/streams ao vivo e radio shows nos últimos anos.
O seu selo Timeless Moment também não podia estar diferente, muito impulsionada pelo sucesso das faixas de Morttagua, o selo ocupa hoje a posição top #11 do mundo em progressive house e top #20 do mundo em melodic house & techno no BeatStats. Sendo assim, o selo continua sendo o mais relevante do Brasil nos gêneros melódicos e progressivos desde a sua fundação em 2016.
Com tamanho reconhecimento internacional dentro do gênero e com resultados tão expressivos em 2020, podemos prever um futuro ainda mais brilhante para Morttagua, que se consolida como uma das principais referências brazucas dentro do progressive house.