Por Luiza Serrano
Foto de abertura: Jay Mariani
Uma coisa é certa, ao final desse período de isolamento social, não seremos os mesmos do início da quarentena. E cada um aproveita deste momento da maneira como pode. O gatilho é o mesmo, mas lidar com o que é despertado a partir dele é diferente para cada um.
No caso do Breaking Beattz, o gatilho acelerou uma vontade de inovar, mas, sem perder a essência que os consagrou no cenário nacional e que alcançou voos ainda maiores, como a tour na Bolívia, África do Sul e Estados Unidos. Esta última, na terra do Tio Sam, cancelada pelo mesmo motivo que os fizeram aproveitar melhor o tempo e colocar em prática a vontade de se reinventar musicalmente.
“A gente tem vários pensamentos, mas chega uma situação dessas, onde tudo pode mudar. Você não sabe o que vem amanhã, então talvez seja melhor viver um dia de cada vez, fazendo o que sente, o que é de verdade. Vão ter muitas mudanças, para melhor”, conta Lauro Viotti.
Foto: Yago Castanho
“Cinco anos de verdades”, vivendo juntos o sonho de erguer um projeto que transpareça a essência e o que acreditam, trazendo também as experiências anteriores ao Breaking Beattz, que são grandes responsáveis pela forte influência musical e característica marcante em qualquer pista nas quais as suas autorais estejam sendo tocadas.
Resumindo, a soma de tudo que consolida o “Bass de Vagabundo”, não necessariamente o estilo de som, mas as referências que carregam na sonoridade do Breaking Beattz, jazz, blues, hip-hop, entre outras. De acordo com a dupla, esses cinco anos são quase como uma virada de chave, um importante amadurecimento do projeto, que está se encontrando nessa linha nova que poderá ser ouvida no set inédito, o 7º da série “Bass de Vagabundo”.
Neste sábado, 18 de abril, às 16h, a live de 5 horas vai trazer músicas de amigos e 11 ou 12 tracks autorais ainda não lançadas, algumas, em colaboração com importantes artistas da cena. “Vai ser uma live especial pra gente, vamos inicialmente mostrar as músicas que vamos trabalhar em breve, que fazem parte do Bass de Vagabundo 7 e, depois, o free style vai tomar conta, com certeza vai ter muita música nova, referências antigas e toda a essência e identidade que fez a gente estar aqui hoje. Fora a oportunidade de ter contato com nosso público, mesmo que virtualmente depois um mês de isolamento! Estamos com saudades!”, finaliza Zocrato.
Enquanto ainda não podemos curtir na pista e ver de perto esses artistas que têm ajudado a driblar o isolamento com muita música, ficamos com essa live cheia de novidades.