Por Luiza Serrano e família House Mag
Foto de abertura: acervo pessoal/Facebook
A música pode ser expressa de várias formas. Há quem componha ou toque, e há quem transforme suas melodias em palavras escritas. São pessoas sensíveis, apaixonadas, criativas e que, na realidade em que vivemos, literalmente movidas por ela. Lucas Wagg era uma dessas pessoas.
Antes de entrar para o time da House Mag, acompanhava o trabalho de Luckas na Phouse. Uma editoria ousada e comprometida com a cena eletrônica, comandada por um publicitário e empresário engajado, que sabia viver e aproveitar cada segundo.
Nunca havia o encontrado pessoalmente, até conhecê-lo na última edição do Universo Paralello. Ali conheci não o Luckas da Phouse, mas simplesmente o Luckas, simples, feliz e antenado a tudo ao que estava a sua volta. O que não me espanta, já que isso sempre ficou evidente na publicação, algo totalmente natural ao que ele era.
Foram dias incríveis, nos quais reunimos amigos, colegas de profissão de vários lugares do país, veículos de comunicação, agências. Trocamos ideias, experiências e, acima de tudo, muito respeito e admiração pelos trabalhos uns dos outros.
Não restam dúvidas sobre o quanto Luckas contribuiu para a cena eletrônica no país, sobre o quanto foi importante para a história de artistas, produtores e público, em um trabalho constante de valorização e profissionalização do nicho que escolhemos (ou que nos escolheu).
Sua determinação e criatividade são um exemplo a ser seguido por todos nós. Uma caminhada que nasceu de uma paixão e que se transformou na materialização não só do sonho de Luckas, mas de diversos sonhadores deste universo da música.
Descanse em paz!