Por Luiza Serrano
Foto de abertura: divulgação
Trazer um artista ou uma label pela primeira vez pode não ser tão fácil, mas repetir a dose, isso sim, requer uma responsabilidade e tanta. E qual a fórmula? Uma entrega bem feita, tanto para produtores, artistas e público, e comprometimento. Foi assim que o Laroc Club chegou a segunda edição da elrow.
1ª edição da elrow no Laroc – Foto: Gui Urban
Neste sábado, 13 de julho, o club recebe mais uma vez o time espanhol responsável pela festa mais criativa do mundo. Nesta edição, o tema é Sambowdromo do Brasil. Tudo a ver com nosso país. Essa mistura vai ser boa! Já pode se preparar para aquela cenografia caprichada, uma das marcas registradas da elrow.
Foto: divulgação
E como podemos validar essa afirmativa? Levando em consideração que os ingressos desta 2ª edição em Valinhos, São Paulo, esgotaram-se sem nenhum artista ser anunciado. Além da credibilidade do club, com a consolidação da marca elrow, que acontece em 26 países, 67 cidades e com palcos em big festivais como Tomorrowland e Glastonbury, levando sempre os maiores nomes da música eletrônica em todo mundo.
O Sambowdromo do Brasil vai contar com um line up formado por Erick Morillo, Technasia, Chus & Ceballos, os espanhóis residentes da elrow, Bastian Buxx e Tony Varga, e Mascaro, residente do Laroc.
Foto: divulgação
Batemos um papo exclusivo com Mário Sérgio, um dos sócios do Laroc, para saber curiosidades e expectativas sobre a segunda edição da elrow no club neste sábado. Confira!
HM – Esta é a segunda vez que o Laroc recebe a elrow, e é o segundo soldout. O que levou vocês a decidirem, lá na primeira edição, que a festa tinha tudo para emplacar na casa?
Eu comecei a sondar a elrow em 2015, após conhecer o club em Barcelona. O astral tem tudo a ver com o brasileiro. O clima party no matter what é uma essência da cultura brasileira, somado ao estilo musical era um tiro certeiro.
HM – Sabemos que a marca tem sua própria decoração e por ser itinerante, está sempre atenta aos detalhes para levar a cada novo lugar a sua essência. Como é a logística da cenografia e como incorporar ao club toda a magia da elrow?
Este é um dos fatores de dificuldade da marca, pois envolve envio de containers internacionais, a moeda que não nos ajuda e etc. Mas acredito que tivemos uma entrega impecável na primeira edição, que nos deu a credibilidade de vender todos os ingressos da segunda edição sem ao menos anunciar um artista.
HM – Tem alguma curiosidade ou algo inusitado que rolou na primeira edição no Laroc?
A primeira edição foi bem enérgica e a briga pelos infláveis era enorme. Porém, ninguém queria usar na festa e sim levar para suas casas, como elemento decorativo. Um ‘regallo’!
1ª edição da elrow no Laroc – Foto: Gui Urban
HM – Bastian Bux, Chus e Ceballos, e Technasia são atrações inéditas no Laroc, apesar deste último ter feito parte da escalação para a edição do club em alto mar, no The Ark Cruise, no ano passado. Esses artistas já estavam no radar antes da confirmação da elrow? Como é feita essa curadoria artística entre club e marca?
No final o Technasia não tocou na nossa festa no The Ark, estava no navio, mas em outra pista. Ele foi substituído pelo Patrick Topping. Chus e Ceballos estava no radar sim, tem um som super característico e tudo a ver com a energia do club.
Existe uma colaboração do time da elrow onde nós mandamos as disponibilidades e sugestões e eles validam. Mas devido ao verão europeu , a nossa dificuldade nesse período é gigantesca, então, usamos do nome do club para “encantar” e seduzir estes artistas somado a chancela da elrow para trazê-los.
HM – Qual é a expectativa para o Sambowdromo no Laroc no sábado?
Ingressos todos esgotados e muita festa! Acho que musicalmente será algo bem diferente de tudo que se espera.
HM – Para acalmar o coração de quem não conseguiu garantir o seu ingresso, é possível adiantar alguma data imperdível no Laroc esse ano?
Teremos Oliver Heldens, Alesso, Don Diablo, Nervo e muito mais :)
Quer saber mais sobre o evento? Confira aqui!
