Encontro da produção cultural independente em São Paulo

A cena da produção cultural independente tem grande potencial de contribuição para a qualidade de vida nas cidades, permitindo acesso e participação cultural a uma audiência mais ampla e inclusiva. Possui também o potencial de revigorar os espaços públicos e periféricos e proporcionar às pessoas um palco público para expressão dos seus sentimentos, desejos, frustrações e esperanças. Ao mesmo tempo, nas grandes cidades, espaço e acesso à cultura são, por vezes, limitados, temporários e altamente disputados.

Neste evento público, produtores da cena cultural independente de todo o Brasil irão discutir essas questões com o Secretário Municipal da Cultura, André Sturm e o prefeito da noite de Amsterdã, Mirik Milan. Eles também irão apresentar os resultados de um workshop onde produtores culturais independentes identificaram desafios comuns, oportunidades e demandas políticas.
Confira a programação completa:

Programa Preliminar

Sexta-feira, 2 de março

10h – 10h30 Abertura
10h30 – 13h00 Discussão geral sobre os temas dos Grupos de Trabalho
10h30 – 11h30 Produção (com input breve de Edu Zal)
11h30 – 12h15 Liberdade (com input breve de Camilo Rocha)
12h15 – 13h00 Cidade (com input breve de Márcio Santos – Assessor Especial de Projetos para Hip Hop, Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo)
13h00 – 14h30 Almoço
14h30 – 17h30 Grupos de Trabalho:

1) PRODUÇÃO

  • Experiências e formatos de organização coletiva
  • Segurança e Limpeza – recortes de classe / condições de trabalho
  • Incentivos Públicos
  • Patrocínios
  • Impostos
  • Assistência jurídica
  • Gerenciamento de som
  • Responsabilidade Civil / Alvara / Como centralizar o processo / Como identificar grupos que fomentam a cultura de base / Como incentivar esses grupos / Alvarás para festas de pequeno, médio, grande porte

Facilitador: Edu Zal 

2) LIBERDADE

  • Corpo Político: Como tornar as festas mais seguras e representativas para mulheres e para a comunidade LGBTQ / + oficina de produção gráfica web e impressa.
  • Redução de danos e consumo de drogas – ações fundamentais para o ambiente noturno
  • A margem: Comunidades criativas / Como Mapear / Leis de Incentivo
  • Panorama da produção negra na cidade (Como incluir grupos marginalizados / Como incentivar as festas a serem mais representativas e inclusivas / Como incentivar as que já atuam nesse segmento)
  • Panorama da produção de mulheres e LGBTQs (como fomentar ações de formação, como colocar em evidência a produção de mulheres e lgbtqs nas cenas)

Facilitador: Camilo Rocha

3) CIDADE

  • Festas de Rua – a ocupação do espaço público como ferramenta para repensar o desenho da repressao na cidade
  • Dialogo com as autoridades
  • Criação de Distritos Noturnos e alternativas a gentrificação
  • Festas de rua e a sua relação com o entorno – maneiras e experiências de atuação que fortalecem as comunidades e bairros (ex: oficinas, arrecadação de itens de doação para pessoas em condição de rua / abrigos, como incentivar esse processo, como pensar na logística de escoamento desses materiais)
  • Espaço e Equipamentos públicos – demandas da cena cultural independente

Facilitador: Márcio Santos

17h30 – 18h30 Discussão sobre os resultados dos Grupos de Trabalho
18h30 – 19h00 Intervalo para café
19h00 – 22h00 Evento Público: “O papel da cultura da música alternativa na revitalização das cidades e seus espaços públicos e periféricos”
Painel com André Sturm (Secretário Municipal da Cultura), um apresentador de cada Grupo de Trabalho, Mirik Millan (Prefeito da Noite de Amsterdã) e Camilo Rocha (moderador)

Outras informações: http://bit.ly/2HXKwI1

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