8 clubs brasileiros estão entre os melhores do mundo na lista da DJ Mag

Por: Anderson Santiago

A revista inglesa DJ Mag, conhecida por fazer um rankings dos 100 melhores DJs e clubs do mundo, divulgou na tarde desta quinta-feira (30/3), via Instagram, a sua seleção com os melhores clubs de 2017.

No topo da lista, temos, mais uma vez, a Space, de Ibiza, que se manteve na posição conquistada no ranking do ano passado. O club fechou as portas em 2016 após 28 anos de eventos disputadíssimos no verão europeu. Em segundo, figura a Fabric, de Londres, que sofreu embargo do governo e quase fechou as portas por definitivo, mas se reergueu e voltou com tudo ao pódio. Em terceiro, nosso beach club Green Valley, de Santa Catarina, que perdeu uma posição em relação à última lista.

O também catarinense Warung aparece em 25º, perdendo quatro posições. Já o El Fortin, também do Sul, que saiu da posição 40 para a 28, está em uma clara ascendência. O Anzu, de Itu, no interior de São Paulo, caiu de 18º melhor do mundo para 31º, e o Laroc, em Valinhos, interior de São Paulo, também no interior paulista, estreou bonito em 45º.

Fechando nossa participação, temos o D-Edge em 50º (subindo seis postos), o Sirena em 57º, que teve uma queda avassaladora, já que em 2016 figurava no TOP 10, em 9º lugar, e o Matahari, de Santa Catarina, caindo de 37º para 69º.

Vemos, portanto, que, com oito casas na lista, o Brasil se consolida como uma potência eletrônica quando falamos em superclubes (característica comum de todos que aparecem na lista anual da DJ Mag), capaz de rivalizar de perto com Espanha, Inglaterra e Estados Unidos, países com maior quantidade de casas. Chama a atenção, no entanto, a permanência da força que o Estado de Santa Catarina tem nesse contexto, já que metade dos nossos premiados estão por lá, provando que é a nossa Meca de superclubs.

A entrada do Laroc também confirma a descoberta de outro polo eletrônico que bomba e se destaca há algum tempo, o interior de São Paulo.

Se antes somente os grandes centros urbanos e capitais tinham clubes de destaque num ranking global como esse, hoje vemos que a cena está muito mais descentralizada e abrangente, o que só confirma o bom momento da e-music no Brasil.

Esperamos que, daqui a alguns anos, ou mesmo no próximo, outras casas fora do eixo Sudeste-Sul também possam conquistar os DJs e a imprensa internacional, mostrando que nós somos não somente o país do samba, mas o país dos beats também.



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