A edição brasileira do Tomorrowland está cada dia mais próxima de se realizar, e, pra ir aquecendo, já trouxemos entrevistas com algumas das atrações do festival, como Marcelo CIC, Anna e Arno Cost. Desta vez, a House Mag conversou por email com Wildstylez, um dos expoentes do aclamado hardstyle; o DJ e produtor holandês toca no Tomorrowland Brasil no palco da Protocol, selo do Nicky Romero, nos dias 21 e 22. E para quem curtir e compartilhar esta entrevista, vamos sortear alguns produtos exclusivos da Protocol:
1 x Snapback
1 x Protocol Recordings shirt
1 x Keychain
1 x Protocol Recrodings flag
Então confira agora a entrevista e não esqueça de compartilhar em modo público para participar do sorteio:
HOUSE MAG: Você produz já há um bom tempo. O que te motiva a estar sempre criando material novo de qualidade? Quais suas inspirações?
Wildstylez: O que me motiva e me inspira é a energia que o público me dá quando toco, e ouvir muita música, dos mais variados estilos.
HM: Agora que o Tomorrowland está trazendo alguns dos melhores produtores de hardstyle para o Brasil, você acha que essa cena vai crescer ainda mais no país? Você conhece algum bom DJ ou produtor brasileiro?WS: Eu espero que sim! Adoraria compartilhar minha música com o mundo todo. Eu conheço o Michel Teló, que teve um grande hit na Holanda há alguns anos.
HM: O hardstyle tem alguns dos fãs mais leais, mas eles ficam contrariados e passam até a odiar produtores do estilo que tentam coisas novas. Por outro lado, os seus fãs parecem ser muito mais compreensivos quando você aposta em faixas mais lentas, como “Turn The Music Up”. Qual o segredo?
WS: A “Turn The Music Up” foi lançada quando o som se tornou um pouco mais pesado. É por isso que eu acho que os fãs aceitaram com mais facilidade. E caras como o Hardwell e o Armin [Van Buuren] tocaram ela, o que ajudou bastante.
HM: Muitos artistas de hardsyle, como Showtek, Headhunters, D-Block e S-Te-Fan, atingiram o mainstream. Você pensa em seguir esse caminho ou pretende se manter fiel às origens?
WS: Penso em fazer alguns projetos paralelos, mas provavelmente nunca como Wildstylez, utilizando outros nomes.
HM: “Timeless” foi uma grande faixa! O que essa música significa pra você, pra comunidade hardstyle, e como você se inspirou pra faze-la?
WS: Eu realmente queria produzir uma faixa com um break enorme, contando uma história sem usar nenhum vocal.
HM: Você foi o primeiro produtor de hardstyle a assinar com a Protocol Recordings. Como é trazer sons mais pesados pra Protocol?
WS: Eu não assinei com a Protocol Recordings, mas com a Protocol Management. Faço gigs pela Protocol e é sempre muito divertido!
HM: Você também tem sua própria label, a Lose CTRL Records, que foca em hardstyle. Você acha que mais produtores do estilo vão ressurgir? E como você encontra tempo pra administrar sua carreira, seu selo e lançar suas músicas?
WS: Na verdade eu acho que há vários ótimos produtores de hardstyle por aí, e eu já assinei com alguns deles pelo meu selo. Eu não quero ter muitos artistas lançando pela Lose CTRL, justamente porque preciso ter mais tempo pra focar na minha carreira.
HM: Você vai tocar no Tomorrowland Brasil pela segunda vez. O que você acha do nosso público?
WS: Ano passado foi espetacular, amei a energia das pessoas. Estou bastante animado pra voltar!
HM: Sinta-se livre pra mandar pra todos os seus fãs brasileiros uma mensagem.
WS: Nos vemos no Tomorrowland!